Coluna Gustavo Almeida

Cantor Mariozan Rocha é candidato a vice-prefeito em cidade do Piauí

Artista é filiado ao PT e forma chapa majoritária com prefeito do Progressistas que disputa reeleição.

Filiado ao PT, cantor Mariozan Rocha disputa cargo de vice-prefeito (Reprodução/Instagram)

Filiado ao PT, cantor Mariozan Rocha disputa cargo de vice-prefeito (Reprodução/Instagram)

13 de agosto de 2024 às 08:47
4 min de leitura

O cantor piauiense Mariozan Rocha é candidato a vice-prefeito do município de Monsenhor Hipólito, a 375 km de Teresina. Filiado ao PT, ele compõe chapa com o atual prefeito Djalma Policarpo (Progressistas), que concorre à reeleição e é bastante ligado ao senador Ciro Nogueira.

A aliança majoritária entre Progressistas e PT é outra peculiaridade da eleição em Monsenhor Hipólito.

A convenção que homologou as candidaturas de Djalma Policarpo e Mariozan aconteceu no dia 3 de deste mês. Apesar da entrada na política e das atividades que a campanha eleitoral exige, Mariozan Rocha não parou com os shows.

Mariozan (à esquerda) com o prefeito Djalma Policarpo, que busca a reeleição (Reprodução/Instagram)

Sucesso e música em novela

Com 56 anos de idade e 26 de carreira, Mariozan Rocha virou sucesso nacional em 2012 com o hit "Ricardão". A música foi tema da novela Avenida Brasil, da Rede Globo, e projetou o cantor piauiense para todo o País.

Na época, Mariozan se apresentou nos programas Domingão do Faustão e Encontro com Fátima Bernardes, ambos na Globo.

OUTROS ASSUNTOS

| Troca de policiais

Não é à toa que muitos candidatos fazem de tudo para estar do lado do Governo e, assim, poderem usufruir das benesses da máquina estadual. Quem conhece a realidade das cidades pequenas do interior, aquelas onde só tem 4 ou 5 policiais, sabe que em ano de eleição o policiamento costuma ser trocado e substituído por policiais mais simpáticos à uma determinada candidatura a prefeito. Tal prática já vem de alguns anos e continua em 2024. Tem cidade da região de São Raimundo Nonato, por exemplo, que todos os policiais já foram trocados para essa reta final da campanha.

| Prática trivial

Em Teresina, candidatos ainda apostam no "cabresto"

O modo de se fazer campanha para vereador em Teresina ainda segue como no tempo do voto de cabresto. Candidatos fazem centenas de listas e exigem de eleitores nome completo, endereço, número do título eleitoral e local de votação. A coluna teve acesso a uma dessas listas de um candidato a vereador. Com as lideranças de bairro, a marcação é ainda mais cerrada. Como muitas dessas lideranças negociam e vendem seus apoios em ano de eleição, os candidatos que as compram querem ter a certeza de que elas vão entregar a quantidade de votos que prometem. Por isso têm que entregar listas com todos os dados dos eleitores da sua região e a quantidade de votantes em cada casa. Prática criminosa, mas bastante comum em Teresina.

| Aliança anulada

Leonardo Eulálio (Foto: Gustavo Almeida/Lupa1)

O presidente do PL no Piauí, Leonardo Eulálio, encaminhou para a Justiça Eleitoral decisão da Executiva estadual de anular a convenção do partido no município de Beneditinos, a 130 km de Teresina. Além disso, ele também decidiu destituir a comissão provisória municipal da sigla. A razão foi a aliança majoritária que o PL fez com o PT em Beneditinos, aprovada em convenção. De acordo com a direção estadual, alianças com o PT estão terminantemente proibidas no PL.

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