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​Extrema pobreza reduz 40% no Brasil em 2023, aponta pesquisa

Ministro Wellington Dias destacou o resultado principalmente entre as mulheres negras, que são a parcela da população mais atingida.

Extrema pobreza cai 40% no Brasil em 202 - Foto:  Lyon Santos/ MDS

Extrema pobreza cai 40% no Brasil em 202 - Foto: Lyon Santos/ MDS

28 de agosto de 2024 às 22:07
2 min de leitura

O Brasil apresentou uma redução de 40% na taxa de pessoas vivendo em extrema pobreza entre 2022 e 2023, segundo os dados do relatório de 2024 do Observatório Brasileiro das Desigualdades. A queda foi registrada em todas as regiões, sendo que o Norte e Nordeste ficaram com os maiores percentuais.

Entre os fatores que contribuíram para o resultado estão o aumento real do rendimento médio dos trabalhadores, a queda na taxa de desemprego e a retomada de políticas sociais comprovadamente eficientes.

Os dados ainda apontam a queda de 20% no desemprego. O ganho real no rendimento médio de todas as fontes foi de 8,3%, sendo maior entre as mulheres do que entre os homens: 9,6% contra 7,7%.

O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, comemorou o resultado e destacou a queda da extrema pobreza entre as mulheres negras, que são as mais atingidas, segundo os dados.

“Foi divulgado mais um estudo que aponta queda significativa da extrema pobreza no Brasil, desta vez, pelo Observatório Brasileiro das Desigualdades. O mais importante: queda da extrema pobreza em todas as regiões do país e entre as mulheres negras, que são a maioria na extrema pobreza, com redução de 45,2%. Isso mostra que estamos no caminho certo. Cada vez mais tirar da fome, da extrema pobreza e da pobreza, fazer crescer e melhorar de vida”, apontou o ministro.

A região Norte teve o maior percentual de redução da extrema pobreza, com 45,1%, que também obteve a maior queda na taxa de desocupação: 21,7% e o maior crescimento total médio de renda da população, com 11,34%.

O Observatório tem como objetivo monitorar o comportamento dos indicadores de referência sobre as desigualdades no Brasil e fornecer insumos para a sociedade civil e para governos, parlamentares e gestores públicos aperfeiçoarem políticas públicas de promoção da equidade. Ele é resultado do Pacto Nacional pelo Combate às Desigualdades.

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