Há muito tem se falado sobre o nível dos políticos que povoam os partidos existentes no nosso país e, todas às vezes em que esse assunto é debatido, uma das principais sugestões que se dá é de que é necessário renovar a classe política, elegendo nomes que tenham atitudes diferentes.

Porém, o primeiro debate que aconteceu nesta quinta-feira, promovido pela Band, demonstrou que o Brasil segue fazendo escola no que diz respeito a baixaria na forma de se fazer política.

Quando falamos em renovação, podemos citar o debate de São Paulo, no qual o coach Pablo Marçal, novato no processo eleitoral, exibiu um destempero absurdo, desferindo diversas provocações por meio de palavras de baixo calão e gestos que demostraram um total descontrole, sem apresentar propostas efetivas em relação aos problemas da maior capital do país. Além disso, podemos citar José Luiz Datena que mais parecia estar no começo de um programa policial do que em um debate.

Mas não só de novatos vivem as baixarias da política. No Piauí, tivemos o ringue protagonizado pelo atual prefeito e candidato a reeleição em Teresina, Dr. Pessoa. A cabeçada, até agora sem explicação, dada no candidato do PSOL, Francinaldo Leão, mostra que a mentalidade de alguns políticos brasileiros ainda funciona como se ainda estivéssemos agindo com instintos primitivos.

A conclusão que temos é que o brasileiro segue sem esperança de mudança, tendo como referência políticos que agem com tentativas de lacradas na busca por “likes” em redes sociais e reações de youtubers polarizados.

Até quando a população vai seguir morrendo de fome, sem saúde, sem emprego, sem moradia e sem educação, mas, com um celular na mão, idolatrando uma classe política que usa toda essa desgraça para fazer piada e virar notícia, sabendo que não dará nenhuma solução?

Vale a reflexão...

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