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Justiça determina religação de energia no Loteamento Sarney

Serviço de fornecimento de energia foi interrompido sob alegação de irregularidades.

Juiz Antônio Menezes que proferiu a decisão

Juiz Antônio Menezes que proferiu a decisão

28 de maio de 2024 às 13:56
2 min de leitura

O titular da 1ª Vara de Competência Geral e Tribunal do Júri da Comarca de Laranjal do Jari, juiz Antônio José de Menezes, determinou que a CEA-Equatorial restabeleça o serviço nas unidades consumidoras do Loteamento Sarney, em Laranjal do Jari. A decisão consta nos autos da Ação Civil Pública nº 6000672-81.2024.8.03.0008, de autoria do Ministério Público do Estado do Amapá (MP-AP), e é válida até que a concessionária conclua a regularização da distribuição de energia elétrica aos moradores do loteamento, com a implementação da infraestrutura necessária.

Segundo a petição inicial, o corte de fornecimento de energia elétrica no residencial foi realizado após cinco anos da orientação inicial a moradores, por parte da CEA, para instalação de cabeamento e postes de madeira com recursos particulares e ligados à fonte de energia mais próxima.

A concessionária de energia teria permanecido em silêncio, sem novas orientações ou fiscalização da estrutura, até o último dia 10 de maio, quando realizou o corte no fornecimento sob alegação de irregularidades.

Após a ação de corte, procurada pelos moradores prejudicados, a CEA-Equatorial informou-os que a regular prestação do serviço dependeria da elaboração de um projeto de eletrificação que demoraria, no mínimo, três meses para conclusão.

Em sua decisão, o magistrado afirma que é direito do cidadão, assegurado pela Constituição Federal, o acesso à prestação de serviço de energia elétrica por ser um bem essencial, “de caráter urgente, sob pena de afronta ao princípio da dignidade da pessoa humana”.

O magistrado estabelece na decisão, o prazo de 48 horas para o cumprimento da presente decisão. Em caso de descumprimento, a concessionária deverá pagar multa diária de R$ 20.000,00, até o valor máximo de R$ 1.000.000,00.

Secretaria de Comunicação do TJAP e Assessoria de Comunicação do MP-AP

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